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Henrique Vieira Filho é jornalista, escritor, terapeuta, sociólogo, artista plástico, agente cultural, diretor de arte, produtor audiovisual, educador físico, professor de artes visuais, pós-graduado em psicanálise e perícia técnica de obras de arte.
Foi isso que D. Pedro II exclamou quando Graham Bell o apresentou. Mesmo no presente, muita gente não vive sem ele, tanto que uma certa “lady” fica gaga ao cantar “Telephone”. Hoje, 10 de março, é comemorado o seu dia, data em que foi patenteado, em 1876.
Sebastião P. Cunha, em seu livro “Serra Negra - Seu Povo, Suas Epopéias” nos conta que a cidade teve sua primeira rede telefônica, em 1907, ano da fundação do jornal “O Serrano”.
Já o “Alcebíades disse… e a história confirma” (Gráfica Foca - 2012) que, em março de 1965, este jornal publicou o artigo “Um sonho que se transforma em realidade”, reportando que a STEL - Sociedade Telefônica da Estância Ltda. disponibilizaria um grande avanço: 400 telefones automáticos (antes, as ligações precisavam passar por uma telefonista)! E pela bagatela mensal de 10 mil cruzeiros (equivalente a uns R$ 210,00 atuais).
Por sinal, durante décadas o custo de uma linha telefônica era tão elevado que tinha que ser declarado no imposto de renda como “patrimônio”! Nos anos 70, para ter uma linha, precisaria desembolsar o equivalente a R$ 30 mil atuais. Os avanços tecnológicos dos anos 80, somado à privatização da telefonia (antes, era monopólio do governo) fez despencar para cerca de uns R$ 100,00, já em 1998.
De lá para cá, ainda mais com a implantação da telefonia móvel (celulares), cuja infraestrutura dispensa a instalação de quilômetros de fios interligando os pontos, está cada vez mais acessível e relativamente barato, conectar as pessoas.
Os telefones fixos caíram em desuso (exceto, aqui na nossa região…) e os celulares se tornaram onipresentes e multitarefas: neles, você acessa a internet, escreve, faz contas, assiste televisão, ouve rádio, mapeia suas rotas (GPS), organiza sua agenda, paga suas contas, fotografa, filma, compra, vende…
Enfim, são tantos recursos integrados, tantas utilidades que a gente nem lembra mais que ainda existe ainda uma outra finalidade: telefonar!