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Jornalista, radialista e músico. Responsável pelo portal Circuito de Notícias.
O futebol é ingrato. Sim, esqueça os milionários da bola, com carreira consolidada e dominantes nas redes sociais e mídia. Os mais de 97% dos atletas brasileiros recebem em média um salário-mínimo, por mês, quando recebem.
Boa parte não mora perto de sua casa. A maioria fica longe dos familiares e tem dificuldade de acesso ao estudo e capacitação. Com isso, a capacidade intelectual do atleta fica comprometida, o que faz falta nos momentos cruciais da vida.
Por isso, vemos cada dia mais novas promessas não vingando no futebol. Gerenciar carreira, exposição e ainda jogar futebol é um desafio e tanto. Nesta semana, vimos o caso de Luan, melhor jogador da América, pelo Grêmio. Na sequência, jogando no Corinthians e Vitória-BA, acabou escanteado e poucos enxergam uma retomada na carreira.
Lá atrás, veio à mente Adriano Imperador, que saiu dos trilhos após a morte do pai. O próprio ex-atleta fala da influência na sua queda, com o advento da ausência de seu genitor.
É verdade que muitos tentaram, e o próprio atleta parece não querer responder à retomada. Ele caberia nos elencos de 2010 e 2014, da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo, mas, abdicou de retomar o seu auge.
Também é fato, que o próprio atleta deve buscar ferramentas para estar ao lado. Preparar o mental para uma área onde estatisticamente é mais fácil passar em um vestibular de faculdade pública, do que chegar em um clube que pague mais do que três salários-mínimos por mês, é um desafio para um atleta bem-preparado, física e mentalmente. O futebol profissional não é para amadores.
Sobe – Bragantino: Não deixem o time de Pedro Caixinha voar. Se derem “asas”, talvez seja uma temporada vitoriosa.
Desce – Corinthians: Com apenas uma vitória contra times da Série A, em 2024, o alerta precisa estar ligado no Timão.