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A China se destaca como principal destino das exportações do agronegócio paulista, com uma participação de 20% no total exportado pelo setor paulista, segundo levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. O grupo café, tradicional no estado de São Paulo, é o sexto produto mais exportado, nas versões verde e solúvel. Nos nove primeiros meses do ano, as exportações de café para o país asiático cresceram 38,3% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Por trás desse marco, há vários motivos. Um deles é a expansão acelerada da cafeteria chinesa Luckin Coffee. Fundada em Pequim, em 2017, a empresa cresceu expressivamente no último ano, ao saltar de 8 mil lojas no início de 2023, para 20 mil, em todo país.
A China, que há milênios inventou o chá, começou a “descobrir” o café apenas na última década. Mais recentemente, a bebida se tornou uma verdadeira tendência entre os jovens chineses. A mudança na China impactou o Brasil. Em 2023, as vendas nacionais do produto dispararam 275% no país asiático, em relação a 2022, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), que participa de novos acordos com o país. Essa alta catapultou a China da 20ª para a 6ª posição no ranking dos principais importadores de café do Brasil, que é o maior produtor e exportador mundial do grão.