Homem foi preso em flagrante por atear fogo em mato.
O caso ocorreu na noite de 18 de agosto. Um bombeiro civil testemunhou um homem ateando fogo em um matagal na região do Bairro das Palmeiras.
O caso ocorreu na noite de 18 de agosto. Um bombeiro civil testemunhou um homem ateando fogo em um matagal na região do Bairro das Palmeiras. De imediato a Guarda Civil Municipal foi acionada. Os GCMs Eduardo e Vasconcelos deram voz de prisão ao suspeito. Na delegacia, depois de colher os depoimentos, o delegado de plantão Luiz Gabriel Sampaio Garcia ratificou a ação dos milicianos. O homem foi recolhido à Cadeia Pública, permanecendo à disposição da Justiça.
No dia 20 de agosto, o juiz Carlos Eduardo Silos Araújo expediu o alvará de soltura, com a indicação de liberdade provisória com medias cautelares, após o pagamento de fiança estipulada em três salários mínimos (R$2.862,00), mas o processo continua.
Sobre o assunto, o delegado de polícia titular de Serra Negra, Rodrigo Cantadori disse tratar-se de um crime em que cabe prisão em flagrante por não ser de menor potencial agressivo. “Embora possa ser decretada fiança, os valores costumam ser maiores porque os danos ao meio ambiente são bastante severos”, explicou.
O processo continua. Havendo condenação pode ser expedido um mandado de prisão com novo recolhimento ou encarceramento. “As pessoas acham que colocar um ‘foguinho’ aqui ou ali não vai gerar consequências. É uma ideia infantil. Esse é o terceiro caso neste ano. Os outros não geraram prisão em flagrante, mas geraram identificação dos autores que vão responder a processos criminais com todas as consequências.”
Cantadori informou que a pena máxima pode chegar a quatro anos de reclusão, dependendo de fatores relativos ao autor e ao crime: "se é réu primário, bons antecedentes, se a forma como foi feita gerou muito perigo. Há uma série de coisa que o juiz vai avaliar”, finalizou.
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