Chuva de granizo prejudica produção de café de qualidade.
Em 11 de outubro e 26 de dezembro do ano passado, chuvas de granizo caíram em Serra Negra. O fenômeno é problemático por causar prejuízos imediatos nas lavouras.
Em 11 de outubro e 26 de dezembro do ano passado, chuvas de granizo caíram em Serra Negra. O fenômeno é problemático por causar prejuízos imediatos nas lavouras. Especificamente na cultura do café, prejudicam as plantas pelo efeito físico ou de impacto sobre as folhas, ramos e frutos. Não prejudicam pela baixa temperatura, como poderia parecer, a menos que se acumulem sobre plantas rasteiras, que não é o caso dos cafeeiros mais velhos.
Os danos mais conhecidos e que aparecem mais são aqueles que ocorrem por rasgaduras da folhagem, pela derrubada de folhas, por ferimentos nos ramos, pela derrubada de frutos, por escoriações no tronco das plantas e que, em casos severos e em plantas jovens, chega até a mata-las.
Mas a outro problema; a chuva de granizo interfere no vigor da planta, dificultando que o cafeicultor consiga produzir café de alta qualidade, reduzindo as chances de premiações. Essa é uma das principais preocupações dos produtores locais, especialmente aqueles que trabalham no projeto de Indicação Geográfica dos Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista.
Essa preocupação gerou uma reportagem de um canal fechado especializado em agropecuária, tendo o Sítio Santa Rosa como exemplo da preocupação dos produtores de toda a região. “Com as chuvas o produtor fica impossibilitado de produzir um café de alta qualidade, como produzido nos anos anteriores e com mérito de premiações, essa é uma das principais preocupações hoje, além do preço estável (baixo) em que o café se encontra no mercado”, disse Regina Marchi ao Jornal O SERRANO.
Com 3 funcionários fixo e outros 20 temporários durante a colheita, ela e o esposo Paulo Rogério administram a propriedade de 38 hectares, dos quais 25 têm 40 mil pés de café produzindo as variedades Obatã, Mundo Novo, Catuí e Oeiras.
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