Amparo registrou primeiro caso de morte de macaco por febre amarela.
Em 16 de março, o serviço público de saúde de Amparo recebeu o resultado de exame laboratorial do Instituto Adolfo Lutz confirmando que o macaco encontrado morto no Bairro dos Rosas
Em 16 de março, o serviço público de saúde de Amparo recebeu o resultado de exame laboratorial do Instituto Adolfo Lutz confirmando que o macaco encontrado morto no Bairro dos Rosas era portador do vírus causador da febre amarela.
Com isso, ações foram implantadas naquele município para busca do mosquito haemagogus, transmissor da febre amarela silvestre e para nebulização (fumacê) em todas as residências do bairro. Os moradores daquele e de outros dois bairros próximos começaram a ser vacinados contra a doença e a municipalidade pretende imunizar toda a população de Amparo quando o Ministério da Saúde enviar as doses da vacina.
Tanto em Amparo, quanto em Monte Alegre do Sul, as Prefeituras mostraram-se preocupadas com o fato de macacos estarem, supostamente, sendo sacrificados, talvez com o objetivo de evitar a proliferação da doença. Mas ambas as cidades emitiram notas informando que os animais não são transmissores. Amparo explicou que macacos são sentinelas e suas mortes “servem para alertar as autoridades e o povo em geral sobre a presença da doença na área dando, assim, o start para as medidas que precisam e serão imediatamente adotadas”. Já a Prefeitura de Monte Alegre do Sul pediu à população “cautela e responsabilidade com as informações divulgadas de forma inverídica, falando sobre macacos transmitirem a febre amarela.”
Até o fechamento desta edição não havia registro de morte de macacos em Serra Negra. Em toda a região, até agora, não há casos de febre amarela em humanos. A Secretaria Municipal de Saúde tem promovido reuniões periódicas para discutir os males causados pelo aedes aegypti. Os números mais recentes indicam 10 notificações de dengue, com oito casos descartados e dois ainda em investigação e nenhuma notificação sobre zika, chikungúnia ou febre amarela.
“Fazemos reuniões frequentes, três ou quatro vezes por semana para tratar da redução de riscos de epidemia ou pandemia dessas doenças”, disse o médico e vice-prefeito Rodrigo Pelegrini Magaldi. Explicou que a Prefeitura requisitou e continuará requisitando doses de vacina junto ao Ministério da Saúde. “Tivemos uma reunião conjunta com representantes de Monte Alegre do Sul, Morungaba e Pedra Bela. Chegamos a conclusão de que devemos tentar vacinar o maior número de pessoas possíveis, mas dependemos da liberação das doses pelo Ministério da Saúde”.
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