Prefeito Zelante, a praça da emoção.
Sempre me lembrei com saudade do meu tempo de aluno do antigo curso ginasial, quando eu fazia vibrar duas baquetas num dos tambores da fanfarra da escola estadual.Sempre me lembrei com saudade do meu tempo de aluno do antigo curso ginasial, quando eu fazia vibrar duas baquetas num dos tambores da fanfarra da escola estadual. Tornei-me educador e, com tristeza, testemunhei a vinda, a baixo, de quarto instituições fundamentais: educação, cultura, civismo e patriotismo.
Encontrava-me com quase quinze anos de idade em janeiro de 1954, e acompanhei vivamente as celebrações festiva do IV Centenário da Cidade de São Paulo.
Considerado que com o passar das décadas as quatro instituições fundamentais despencaram cada vez mais, em queda livre, testemunhei sem interesse os arremedos de comemorações dos quatrocentos e cinquenta anos da Capital, em 2004.
Porém, nos anos de 1960 e 1970, aconteceu, ainda, de, com prazer, acompanhar a celebração do Sete de Setembro – Independência, 1822, por Dom Pedro I – em Recife, Manaus, e em outras partes do país. Eu podia notar, ainda, em pé, as quatro instituições fundamentais.
Hoje, 23 de setembro de 2015, faz exatos quarenta e cinco dias que fixei residência em Serra Negra. Tenho-me surpreendido positivamente com os eventos alegres, decentes, do melhor nível cultural, a que tenho assistido, no coreto da Praça Prefeito João Zelante, mas o que mais me impressionou foi o desfile de inúmeras fanfarras das escolas públicas e das particulares de Serra Negra. E fiquei maravilhado, também, com a presença de esquadrões uniformizados das escolas rurais.
Minha alma, positivamente surpresa, vibrou, emocionou-se e chorou. Sou simples forasteiro chegante, mas a decência da cidade me impressiona positivamente.
Foi imponente, bela, majestosa a comemoração dos seus cento e oitenta e sete anos.
Curvem-se diante de Serra Negra, inúmeras cidades do meu Brasil
Arnaldo Astromar
(Pseudônimo)
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